domingo, 27 de março de 2011

Origem da crônica

A crônica surgiu quando o escriba, que estava a serviço do rei, faraó, ou qualquer pessoa de grande importância na hierarquia dirigente, registrava operações de compra e venda, e acompanhava seus chefes em todas as campanhas guerreiras, relatando todas as etapas como: derrotas, vitórias e conquistas. Tais registros eram lidos pelos sacerdotes e depois repassados à população que tinha famílias nas guerras.

Estes registros eram considerados simplesmente como um “diário de campanha”, cuja fidelidade aos fatos era duvidosa, visto que eram destinados à elogiar o chefe. E essa tendência ainda permanece atualmente.

No entanto, nos dias atuais o que mais se aproxima dos escribas é o noticiarista, que tem a função de fazer relatos do dia-a-dia, para jornais, rádios e televisões, prescindindo os comentários.

Fonte:www.colegioweb.com.br


Postado por: Nathan, Lucas P., Pedro H. e Pedro M.

O que é crônica ?

 Assim como a fábula e o enigma, a crônica é um gênero narrativo. Como diz a origem da palavra (Cronos é o deus grego do tempo), narra fatos históricos em ordem cronológica, ou trata de temas da atualidade. Mas não é só isso. Lendo esse tipo de texto, você conhecerá as principais características da crônica, técnicas de sua redação e terá exemplos.
 A crônica se diferencia no jornal por não buscar exatidão da informação. Diferente da notícia, que procura relatar os fatos que acontecem, a crônica os analisa, dá-lhes um colorido emocional, mostrando aos olhos do leitor uma situação comum, vista por outro ângulo, singular.
 É assim que podemos dizer que a crônica é uma mistura de jornalismo e literatura. De um recebe a observação atenta da realidade cotidiana e do outro, a construção da linguagem, o jogo verbal.

Fonte:educacao.uol.com.br/portugues

Postado por: Nathan, Lucas P., Pedro M. e Pedro H.
 

Biografia de Carlos Drummond de Andrade

 Nasceu em ltabira (MG) em 1902. Fez os estudos secundários em Belo Horizonte, num colégio interno, onde permaneceu até que um período de doença levou-o de novo para ltabira. Voltou para outro internato, desta vez em Nova Friburgo, no estado do Rio de Janeiro. Pouco ficaria nessa escola: acusado de "insubordinação mental" - sabe-se lá o que poderia ser isso! -, foi expulso do colégio. Em 1921 começou a colaborar com o Diário de Minas. Em 1925, diplomou-se em farmácia, profissão pela qual demonstrou pouco interesse. Nessa época, já redator do Diário de Minas, tinha contato com os modernistas de São Paulo. Na Revista de Antropofagia publicou, em 1928, o poema "No meio do caminho", que provocaria muito comentário. Ingressou no funcionalismo público e em 1934 mudou-se para o Rio de Janeiro.
  O nome de Drummond está associado ao que se fez de melhor na poesia brasileira. Pela grandiosidade e pela qualidade, sua obra não permite qualquer tipo de análise esquemática. Para compreender e, sobretudo, sentir a obra desse escritor, o melhor caminho é ler o maior número possível de seus poemas.
    De acontecimentos banais, corriqueiros, gestos ou paisagens simples, o eu-lírico extrai poesia. Nesse caso enquadram-se poemas longos, como "O caso do vestido" e "O desaparecimento de Luísa Porto ", e poemas curtos, como "Construção". 
 Muitos poemas de Drummond funcionam como denúncia da opressão que marcou o período da Segunda Grande Guerra. A temática social, resultante de uma visão dolorosa e penetrante da realidade, predomina em Sentimento do mundo (1940) e A rosa do povo (1945), obras que não fogem a uma tendência observável em todo o mundo, na época: a literatura comprometida com a denúncia da ascensão do nazi-fascismo.
 Em agosto de 1987 morreu-lhe a única filha, Julieta. Doze dias depois, o poeta faleceu.
 Obras
 Poesia: Alguma poesia (1930); Brejo das almas (1934); Sentimento do mundo (1940); Poesias (1942); A rosa do povo (1945); Claro enigma (1951); Viola de bolso (1952); Fazendeiro do ar (1954); A vida passada a limpo (1959); Lição de coisas (1962); Boitempo (1968); As impurezas do branco (1973); A paixão medida (1980); Corpo (1984); Amar se aprende amando (1985); O amor natural (1992).
 Prosa: Confissões de Minas (1944) - ensaios e crônicas; Contos de aprendiz (1951); Passeios na ilha (1952) - ensaios e crônicas; Fala, amendoeira (1957) - crônicas; A bolsa e a vida (1962) - crônicas e poemas; Cadeira de balanço (1970); O poder ultrajovem e mais 79 textos em prosa e verso (1972) - crônicas; Boca de luar (1984) - crônicas; Tempo vida poesia (1986).

Fonte:www.culturabrasil.org/cda.htm

Postado por: Lucas P. e Pedro M.

Biografia de Fernando Sabino

Nasceu em 12 de outubro de 1923, na capital mineira, Belo Horizonte. Aprendeu a ler em casa, na adolescência trabalhou como locutor de rádio e já escrevi para revistas da cidade.
Em 1940, Fernando Sabino ingressou na Faculdade de Direito, mesma fase em que inicia no “Folha de Minas” como redator. Em 1941, publica no Rio de Janeiro, o livro de contos “Os Grilos não Cantam mais, seu primeiro lançamento literário.
Em 1942, trabalhou na Secretaria de Finanças de Minas Gerais, além de trabalhar como professor de português. Em 1943, é nomeado oficial de gabinete do secretário de Agricultura do Estado.
Em 1944, muda-se para o Rio de Janeiro para trabalhar como oficial de Registro de Interdições e tutelas da Justiça, forma-se em direito em 1946, e viaja para os EUA com Vinícius de Moraes, morou em Nova York por dois anos, trabalhando no Consulado Brasileiro.
Em 1956, lança o livro “Encontro Marcado”, obra editada até no exterior; em 1957, decide viver somente da escrita, lançando livros e escrevendo para os jornais. Em 1964, é contratado por João Goulart para trabalhar em Londres, a permanência na Inglaterra o fez correspondente da Copa de 66 para o Jornal do Brasil.
Entre as suas obras mais recentes estão uma biografia da ex-ministra Zélia Cardoso de Mello, de 1991; e o romance “Os Movimentos Simulados”, de 2004. Faleceu no dia 11 de outubro de 2004, em sua casa no bairro de Ipanema, após ter lutado contra um câncer de fígado. 


Fonte:www.infoescola.com

Postado por: Lucas P. e Pedro M.

Biografia de Rubem Braga

Rubem Braga, considerado por muitos o maior cronista brasileiro desde Machado de Assis, nasceu em Cachoeiro de Itapemirim, ES, a 12 de janeiro de 1913. Iniciou seus estudos naquela cidade, porém, quando fazia o ginásio, revoltou-se com um professor de matemática que o chamou de burro e pediu ao pai para sair da escola. Sua família o enviou para Niterói, onde moravam alguns parentes, para estudar no Colégio Salesiano. Iniciou a faculdade de Direito no Rio de Janeiro, mas se formou em Belo Horizonte, MG, em 1932, depois de ter participado, como repórter dos Diários Associados, da cobertura da Revolução Constitucionalista, em Minas Gerais — no front da Mantiqueira conheceu Juscelino Kubitschek de Oliveira e Adhemar de Barros.
Na capital mineira se casou, em 1936, com Zora Seljan Braga, de quem posteriormente se desquitou, mãe de seu único filho Roberto Braga.
Foi correspondente de guerra do Diário Carioca na Itália, onde escreveu o livro "Com a FEB na Itália", em 1945, sendo que lá fez amizade com Joel Silveira. De volta ao Brasil morou em Recife, Porto Alegre e São Paulo, antes de se estabelecer definitivamente no Rio de Janeiro, primeiro numa pensão do Catete, onde foi companheiro de Graciliano Ramos; depois, numa casa no Posto Seis, em Copacabana, e por fim num apartamento na Rua Barão da Torre, em Ipanema.
Sua vida no Brasil, no Estado Novo, não foi mais fácil do que a dos tempos de guerra. Foi preso algumas vezes, e em diversas ocasiões andou se escondendo da repressão.
Seu primeiro livro, "O Conde e o Passarinho", foi publicado em 1936, quando o autor tinha 22 anos, pela Editora José Olympio. Na crônica-título, escreveu: "A minha vida sempre foi orientada pelo fato de eu não pretender ser conde." De fato, quase tanto como pelos seus livros, o cronista ficou famoso pelo seu temperamento introspectivo e por gostar da solidão. Como escritor, Rubem Braga teve a característica singular de ser o único autor nacional de primeira linha a se tornar célebre exclusivamente através da crônica, um gênero que não é recomendável a quem almeja a posteridade. Certa vez, solicitado pelo amigo Fernando Sabino a fazer uma descrição de si mesmo, declarou: "Sempre escrevi para ser publicado no dia seguinte. Como o marido que tem que dormir com a esposa: pode estar achando gostoso, mas é uma obrigação. Sou uma máquina de escrever com algum uso, mas em bom estado de funcionamento." 
Foi com Fernando Sabino e Otto Lara Resende que Rubem Braga fundou, em 1968, a editora Sabiá, responsável pelo lançamento no Brasil de escritores como Gabriel Garcia Márquez, Pablo Neruda e Jorge Luis Borges.
Segundo o crítico Afrânio Coutinho, a marca registrada dos textos de Rubem Braga é a "crônica poética, na qual alia um estilo próprio a um intenso lirismo, provocado pelos acontecimentos cotidianos, pelas paisagens, pelos estados de alma, pelas pessoas, pela natureza."
A chave para entendermos a popularidade de sua obra, toda ela composta de volumes de crônicas sucessivamente esgotados, foi dada pelo próprio escritor: ele gostava de declarar que um dos versos mais bonitos de Camões ("A grande dor das coisas que passaram") fora escrito apenas com palavras corriqueiras do idioma. Da mesma forma, suas crônicas eram marcadas pela linguagem coloquial e pelas temáticas simples.
Como jornalista, Braga exerceu as funções de repórter, redator, editorialista e cronista em jornais e revistas do Rio, de São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre e Recife. Foi correspondente de "O Globo" em Paris, em 1947, e do "Correio da Manhã" em 1950. Amigo de Café Filho (vice-presidente e depois presidente do Brasil) foi nomeado Chefe do Escritório Comercial do Brasil em Santiago, no Chile, em 1953. Em 1961, com os amigos Jânio Quadros na Presidência e Affonso Arinos no Itamaraty, tornou-se Embaixador do Brasil no Marrocos. Mas Braga nunca se afastou do jornalismo. Fez reportagens sobre assuntos culturais, econômicos e políticos na Argentina, nos Estados Unidos, em Cuba, e em outros países. Quando faleceu, era funcionário da TV Globo. Seu amigo Edvaldo Pacote, que o levou para lá, disse: "O Rubem era um turrão, com uma veia extraordinária de humor. Uma pessoa fechada, ao mesmo tempo poeta e poético. Era preciso ser muito seu amigo para que ele entreabrisse uma porta de sua alma. Ele só era menos contido com as mulheres. Quando não estava apaixonado por uma em particular, estava apaixonado por todas. Eu o levei para a Globo... Ele escrevia todos os textos que exigiam mais sensibilidade e qualidade, e fazia isto mantendo um grande apelo popular."
Na noite de segunda-feira, 17 de dezembro de 1990, o escritor Rubem Braga reuniu um pequeno grupo de amigos, cada vez mais selecionados por ele, na sua cobertura em Ipanema. Foi uma visita silenciosa, mas claramente subentendida pelos amigos Moacyr Werneck de Castro, Otto Lara Resende e Edvaldo Pacote. Às 23h30 da noite de quarta-feira, sedado num quarto do Hospital Samaritano, Rubem Braga morreu, sozinho como desejara e pedira aos amigos.
A causa da morte foi uma parada respiratória em conseqüência de um tumor na laringe que ele preferiu não operar nem tratar quimicamente.

Fonte:empilhandopalavras.blogspot.com

Postado por: Pedro H. e Nathan.

Biografia de Paulo Mendes Campos

Paulo Mendes Campos nasceu em 28 de fevereiro de 1922, em Belo Horizonte - MG, filho do médico e escritor Mário Mendes Campos e de D. Maria José de Lima Campos. Começou seus estudos na capital mineira, prosseguiu em Cachoeira do Campo (onde o padre professor de Português lhe vaticinou: "Você ainda será escritor") e terminou em São João del Rei.
Começou os estudos de Odontologia, Veterinária e Direito, não chegando a completá-los. Seu sonho de ser aviador também não se concretizou. Diploma mesmo, gostava de brincar, só teve o de datilógrafo. Muito moço ainda, ingressou na vida literária, como integrante da geração mineira a que pertence Fernando Sabino e pertenceram os já falecidos Otto Lara Resende, Hélio Pellegrino, João Ettiene Filho e Murilo Rubião. Em Belo Horizonte, dirigiu o suplemento literário da Folha de Minas e trabalhou na empresa de construção civil de um tio.
Veio ao Rio de Janeiro, em 1945, para conhecer o poeta Pablo Neruda, e por aqui ficou. No Rio já se encontravam seus melhores amigos de Minas — Sabino, Otto, e Hélio Pellegrino. Passou a colaborar em O Jornal, Correio da Manhã (de que foi redator durante dois anos e meio) e Diário Carioca. Neste último, assinava a "Semana Literária" e, depois, a crônica diária "Primeiro Plano". Foi, durante muitos anos, um dos três cronistas efetivos da revista Manchete.
Admitido no IPASE, em 1947, como fiscal de obras, passou a redator daquele órgão e chegou a ser diretor da Divisão de Obras Raras da Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro.
Em 1951 lança seu primeiro livro, "A palavra escrita" (poemas).
Casou-se, nesse mesmo ano, com Joan, de descendência inglesa, tendo tido dois filhos: Gabriela e Daniel.
Buscando meios de sustentar a família, Paulo Mendes Campos foi repórter e, algumas vezes, redator de publicidade
Foi, também, hábil tradutor de poesia e prosa inglesa e francesa — entre outros Júlio Verne, Oscar Wilde, John Ruskin, Shakespeare, além de Neruda, tendo enriquecido sua experiência humana em viagens à Europa e à Ásia.
Em 1962, experimentou ácido lisérgico, acompanhado por um médico.  Relatou sua experiência em artigos publicados na revista "Manchete", depois reproduzidas em "O colunista do morro" e em "Trinca de copas", seu último livro. Disse que a droga abriu "comportas" e ele se deixou invadir pelo "jorro caótico"do inconsciente até sentir o peso e a nitidez das palavras que produziam um "milagre da voz". E completava: "A comparação não presta, mas por um momento eu era uma espécie de São Francisco de Assis falando com o lobo. O lobo também sabe que amor com amor se paga".
Faleceu em 1991, no Rio de Janeiro.

Fonte:www.velhosamigos.com.br

Publicado por: Pedro H. e Nathan.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Castelo de If


Antecedentes

A fortaleza Moderna 

[editar]Do século XVII aos nossos dias

[]Curiosidades

[editar]Os prisioneiros de If